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MANOELA CAVALINHO

Acervo digital O Artista na UFPR: https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/83127

Acesse: https://petitpoi.wixsite.com/manoelacavalinho/sobre

Viagem e site specific no Parque Nacional Iguaçu (PR), 2021

“Em 2021, viajei até o oeste do Paraná percorrendo os locais onde, especula-se, foi assassinado um grupo de desaparecidos políticos: Onofre, José, Enrique, Daniel, Joel e Víctor. Dentro da Mata Nacional do Iguaçu e às margens do Lago Itaipu, depositei fêmures de barro e, ao lado, escrevi os nomes dos desaparecidos com letras de bronze. Recolhi os bronzes e abandonei os barros para se incorporarem à mata. Depois da incursão à Mata Nacional do Iguaçu, seguimos em direção à Capanema, última cidade em que os desaparecidos estiveram. Diante da recusa da população em recordar o assunto, estendemos um varal com suas fotos na praça principal da cidade e contamos, nós mesmos, sua história”.

 

- Manoela Cavalinho -

Folha de Papel, 2022

Instalação

papel, letras de bronze e vídeo

360 x 1200 cm

Fotos: Manoela Cavalinho e Ricardo Perini

Espaço Vitrine, MUPA, Curitiba, PR

“A instalação "Folha de papel", da artista Manoela Cavalinho, contemplada pelo Edital de Ocupação do Espaço Vitrine, levou para o Museu Paranaense (MUPA) o tema da Ditadura Civil-Militar (1964-1985). A artista propôs, mais especificamente, reflexões sobre o episódio da chacina no Parque Nacional do Iguaçu, em julho de 1974, onde morreram seis militantes políticos, fuzilados por agentes da repressão numa emboscada que levou à morte Onofre Pinto, José de Carvalho, Daniel de Carvalho, José Lavechia, Vítor Carlos Ramos e Ernesto Ruggia. Os corpos nunca foram encontrados e os relatos que reconstituem essa história foram resgatados pela Comissão da Verdade entre 2011. Em Folha de papel, a artista se debruça sobre o passado autoritário brasileiro, muitas vezes encoberto por políticas de desligamento e negacionismos. Exposição em cartaz no MUPA de julho a setembro de 2022”.

Acesse: https://issuu.com/museuparanaense/docs/folha_de_papel_issu

 

“Em 2022, com a ajuda dos estudantes da Escola de Belas Artes do Paraná (EMBAP), escrevemos os nomes de todos os desaparecidos políticos brasileiros. Já para formar os nomes dos desaparecidos do oeste do Paraná, utilizei as mesmas letras que levei à Mata Nacional do Iguaçu. Ao centro roda o vídeo com o retrato dos desaparecidos voando contra o céu de Capanema. Nas laterais, dois ventiladores agitam e apagam a escrita dos nomes. A instalação foi apresentada no espaço Vitrine, do Museu Paranaense (MUPA)”.

- Manoela Cavalinho -

Epigramas, 2019-2023

Intervenção urbana

Letras adesivas

Fotos: Manoela Cavalinho

Porto Alegre, RS

“Segundo o dicionário Oxford, epigrama é uma inscrição pública dedicada à lembrança de um evento memorável. Chamo de epigramas as inscrições sobre fatos relativos à ditadura civil-militar decalcados em frente aos locais onde estes ocorreram, em Porto Alegre (RS)”.

- Manoela Cavalinho -

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