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MARINA RAMOS

Bad Anthropophagy (2016)

2024

Performance - registro em vídeo - MP4

Direção: Tânia Bloomfield e Luís Carlos dos Santos

Captura e edição: Luís Carlos dos Santos e Maria Aparecida Bezerra Sousa

17:51 minutos, em cores

Fotos: Milena Carolina Borges Rankel

Acesse: https://acervodigital.ufpr.br/xmlui/handle/1884/87255

“A performance Bad anthropophagy consiste em preparar panquecas temperadas com urucum e servi-las ao público com uma cobertura de melado de cana. Ambas ações são executadas dentro do espaço expositivo, de modo a se assemelhar com o serviço de vernissage da exposição. Nas panquecas, com a própria massa e pela ação do calor, são desenhadas formas semelhantes a grafismos indígenas - ato que diz respeito à prática de uma etnia indígena brasileira não especificada – de acordo com o livro "Arte Indígena no Brasil", da antropóloga Els Lagrou –, em que indivíduos desenham grafismos sobre o beiju, enquanto o preparam. À medida que ele é comido pelos indígenas, este transforma seus corpos em razão do significado que esse grafismo incorpora, de modo a gerar benefício a eles. Neste trabalho, o ato primordial é deslocado de suas intenções e objetos tradicionais (a incorporação do grafismo e o urucum), de modo a colocá-las em contraponto com outro contexto cultural (representado na panqueca, que faz referência à cultura de massa), o que provoca e revela a ironia dessa hibridização absurda – uma ‘má antropofagia’”.

- Marina Ramos -

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